A ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, participará ativamente de movimentações políticas em Mossoró, Parnamirim e Natal, no próximo fim de semana, em prol da candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Essa será a primeira participação da ex-governadora no segundo turno da campanha presidencial no Rio Grande do Norte. Depois de descansar uma semana em São Paulo após o resultado do primeiro turno das eleições, em que foi derrotada pelos senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM), Wilma iniciou o trabalho de bastidores na captação de votos para a candidata do PT. Em entrevista ao Diário de Natal, a ex-governadora falou ainda sobre o período que ficará sem mandato eletivo após mais de 20 anos ininterruptos, projeto político para o futuro, vida pessoal, fortalecimento do PSB, oposição, derrota e erros na estratégia de campanha.
Como a senhora está ajudando na campanha de Dilma Rousseff?
Estou realizando um trabalho de bastidores pela campanha de Dilma. Isso inclui conversas com diversos segmentos da população, como representantes de igrejas evangélicas, igrejas católicas, sindicatos e lideranças políticas do interior do Estado.
Como a senhora avalia a campanha nesse segundo turno?
Essa campanha tem um diferencial. Ela está sendo pautada praticamente pelas mídias sociais, cerca de 80% a 90% do que acontece se deve às mídias eletrônicas, por isso temos que intensificar o trabalho em todo o Estado.
Agora vamos falar um pouco sobre a senhora. A que atribui a derrota para o Senado?
Vivemos numa democracia e por isso optei por me candidatar ao Senado porque achava que a eleição não teria disputa sem a minha participação. Poderia muito bem ter me candidato a deputada federal, mas decidi investir em uma eleição de risco e perdi. Atribuo a derrota ao voto casado. Quando conseguia um voto, eles (Agripino e Garibaldi) haviam conseguido dois. Se tivesse a fidelidade partidária eles não poderiam ter feito o que fizeram. Apesar da derrota agradeço aos mais de 650 mil eleitores que confiaram em mim de forma livre e espontânea.
O voto casado foi o único responsável pela derrota?
Não, estamos em um momento de reflexão, mas já pudemos analisar que ocorreram erros estratégicos. Por exemplo, fomos o governo das adutoras, fizemos um programa de saneamento, construímos diversas pontes e o maior programa habitacional feito nos últimos 20 anos, mas não tivemos tempo suficiente para divulgar isso e comparar com os governos anteriores.
Teoricamente, a senhora está sem mandato eletivo pelos próximos anos. Como será sua atuação política?
Como a senhora está ajudando na campanha de Dilma Rousseff?
Estou realizando um trabalho de bastidores pela campanha de Dilma. Isso inclui conversas com diversos segmentos da população, como representantes de igrejas evangélicas, igrejas católicas, sindicatos e lideranças políticas do interior do Estado.
Como a senhora avalia a campanha nesse segundo turno?
Essa campanha tem um diferencial. Ela está sendo pautada praticamente pelas mídias sociais, cerca de 80% a 90% do que acontece se deve às mídias eletrônicas, por isso temos que intensificar o trabalho em todo o Estado.
Agora vamos falar um pouco sobre a senhora. A que atribui a derrota para o Senado?
Vivemos numa democracia e por isso optei por me candidatar ao Senado porque achava que a eleição não teria disputa sem a minha participação. Poderia muito bem ter me candidato a deputada federal, mas decidi investir em uma eleição de risco e perdi. Atribuo a derrota ao voto casado. Quando conseguia um voto, eles (Agripino e Garibaldi) haviam conseguido dois. Se tivesse a fidelidade partidária eles não poderiam ter feito o que fizeram. Apesar da derrota agradeço aos mais de 650 mil eleitores que confiaram em mim de forma livre e espontânea.
O voto casado foi o único responsável pela derrota?
Não, estamos em um momento de reflexão, mas já pudemos analisar que ocorreram erros estratégicos. Por exemplo, fomos o governo das adutoras, fizemos um programa de saneamento, construímos diversas pontes e o maior programa habitacional feito nos últimos 20 anos, mas não tivemos tempo suficiente para divulgar isso e comparar com os governos anteriores.
Teoricamente, a senhora está sem mandato eletivo pelos próximos anos. Como será sua atuação política?
Vou fortalecer e fazer um trabalho de conscientização com todos os vereadores, prefeitos e lideranças políticas do PSB. Além disso, vou fazer oposição de forma consciente sem radicalismo, porém sempre vigilante.
Em 2012 haverá eleições municipais. A senhora já avaliou uma possível participação?
Até agora não sou candidata a nada. Quero cuidar da minha vida pessoal. Tudo é muito recente e ainda estou num momento de avaliação, analisando tudo de forma racional, afinal de contas perdemos uma batalha, não a guerra.
Por Erta Souza, do Diário de Natal
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